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MMA: UFC Fight Night 45: Cerrone vs Miller - Antevisão + Pesagens


E lá vamos nós para mais uma semana com dois eventos do UFC. Nesta quarta-feira, o UFC Fight Night 45, que será disputado no Revel Casino de Atlantic City, no estado de New Jersey, hospeda uma luta principal explosiva e mais quatro brasileiros nos cinco outros combates onde a balança não passará dos 77 quilos....

Donald Cerrone e Jim Miller, dois dos mais dinâmicos lutadores da atualidade, tentam retomar suas posições no top 5 da divisão dos leves. Pela mesma categoria, Edson Barboza e Evan Dunham, que já foram considerados importantes prospectos, lutam para apagar as derrotas recentes, ambos para Cerrone.

De volta ao UFC depois de dois anos, Leonardo Macarrão tenta seguir carreira em nova categoria. A reestreia será contra o experiente meio-médio Rick Story. Pelos leves, Joe Proctor e Justin Salas tentam fugir da gangorra de resultados para cravar duas vitórias consecutivas pela primeira vez no UFC.

Os dois combates que abrem a porção principal do evento trazem brasileiros contra perigosos oponentes. John Lineker terá a missão de superar a derrota para Ali Bagautinov contra o turco Alptekin Ozkilic, enquanto Lucas Mineiro estreia como pena contra o invicto Alex White.

O card completo do UFC Fight Night 45: Cerrone vs Miller é o seguinte

CARD PRINCIPAL

Peso-leve: Donald Cerrone x Jim Miller
Peso-leve: Edson Barboza x Evan Dunham
Peso-meio-médio: Rick Story x Leonardo Macarrão
Peso-leve: Joe Proctor x Justin Salas
Peso-mosca: John Lineker x Alptekin Ozkilic
Peso-pena: Lucas Mineiro x Alex White

CARD PRELIMINAR

Peso-leve: Gleison Tibau x Pat Healy
Peso-galo: Jessamyn Duke x Leslie Smith
Peso-galo: Aljamain Sterling x Hugo Wolverine
Peso-leve: Yosdenis Cedeno x Jerrod Sanders
Peso-palha: Cláudia Gadelha x Tina Lahdemaki

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 19:30 horas do Brasil e 23:30 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Peso leve: Donald Cerrone (EUA) vs Jim Miller (EUA)

Depois do instável 2013 em que repetiu o 2-2 de 2009, Cerrone (23-6 no MMA, 10-3 no UFC) voltou para os trilhos. A finalização sobre Evan Dunham no ano passado foi sucedida por um nocaute plástico sobre Adriano Martins e um mata-leão de manual em cima de Edson Barboza, deixando o Cowboy novamente entre os vários postulantes à função de desafiante de Anthony Pettis.

A versatilidade é a principal característica do jogo de Cerrone, um dos mais consistentes atletas do plantel do UFC. Para o combate desta quarta, o muay thai será a pedida, com muita movimentação e constantes chutes baixos. Caso o combate vá para o chão, o Cowboy é perigoso inclusive por baixo, mas esta tática será arriscada. O problema de levar a luta para o chão é o wrestling irregular que Cerrone ainda apresenta. Esta deficiência dificulta a tarefa de definir o momento de mudar o panorama da luta – muitas das finalizaçõs de Donald aconteceram após knockdowns.

Assim como o oponente de quarta-feira, Miller (24-4 no MMA, 13-3 no UFC) viu sua reputação ficar abalada, mas já conta com retrospecto recente positivo. A derrota para Ben Henderson quebrou invencibilidade de sete lutas. Em seguida, entrou em gangorra intercalando vitórias sobre Melvin Guillard e Joe Lauzon com derrotas para Nate Diaz e Pat Healy, mas esta última ficou sem resultado após o doping do adversário. A recuperação veio com duas finalizações no primeiro round sobre
Yancy Medeiros e Fabricio Morango.

A versatilidade também é a principal característica para a enorme consistência de Miller, porém de um modo diferente do oponente. Jim usa mais o boxe, sem chutar tanto quanto Cerrone, mas lança combinações em maior volume. No chão, a faixa preta de Miller é útil pois é muito ajudada pelo wrestling, modalidade de origem do integrante da AMA Fight Club, onde treina com Mike Constantino, um dos melhores técnicos do MMA mundial.

Este combate reúne diversas vertentes, dadas as ferramentas numerosas de cada um. A derrota de Cerrone para Diaz é um indicativo que o boxe em alto volume pode ser importante para Miller. Por outro lado, Jim já se complicou outras vezes diante de oponentes que chutam com frequência. O wrestling seria outra tática para Miller variar o andamento da luta, mas a vantagem física de Cerrone provavelmente será um dificultador. Com este cenário diverso, a aposta é que Cowboy controle a distância com o muay thai, diminua o ritmo de Miller com chutes baixos e vença por decisão.

Peso leve: Edson Barboza (BRA) vs Evan Dunham (EUA)

Uma vez apontado como a principal esperança de se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o cinturão dos leves do UFC, Barboza (13-2 no MMA, 7-2 no UFC) sentiu na pele a diferença entre a parte de baixo e o topo da divisão mais profunda do MMA mundial. A primeira sequência de quatro vitórias foi interrompida por um nocaute brutal de Jamie Varner em 2012. Mais três vitórias, inclusive uma sobre Danny Castillo que deveria ter sido empate, e novo revés, desta vez finalizado por Cerrone.

Barboza é um dos mais dinâmicos trocadores do UFC na atualidade, ex-campeão brasileiro de muay thai, com base no taekwondo e incrível arsenal de chutes de toda sorte – é o único lutador da história do UFC a nocautear duas vezes via chutes baixos. Quando ele consegue controlar a distância, é um lutador muito perigoso e um nocauteador nato. Porém, quando os oponentes conseguem encurtar, acabam encontrando um queixo não muito resistente e um lutador que ainda precisa subir seus níveis de wrestling e jiu-jítsu.

Assim como Barboza, Dunham (14-5 no MMA, 7-5 no UFC) concentrou esperanças de se tornar integrante definitivo da elite da categoria dos leves. Porém, os resultados passaram a se tornar inconstantes. Uma vitória por decisão contra Gleison Tibau o deixou novamente com moral, mas em seguida os juízes de Jaraguá do Sul acharam por bem entregar uma vitória para Rafael dos Anjos quando Dunham teve leve superioridade. Na última luta, repetiu o resultado de Barboza e caiu diante de Cerrone.

Dono de quatro bônus no UFC, um a menos que o oponente, Dunham é mais versátil que Barboza, de estilo ofensivo em pé e no chão, chegando até mesmo a ser inconsequente em certos momentos, confiando no queixo duro mais do que devia. Leva desvantagem técnica na troca de golpes, mas supera o friburguense em todos os planos da luta agarrada, tanto no wrestling quanto no jiu-jítsu.

Na teoria, Dunham deveria usar sua capacidade para absorver golpes e encurtar a distância, fazendo Barboza lutar no corpo a corpo, visando levar o duelo para o chão, onde é bem superior. O problema é que o americano gosta de encarar a pancadaria em pé, mesmo na longa distância e mesmo se o adversário o tiver maltratando. Este cenário é sob medida para o brasileiro. Caso consiga controlar o ritmo e manter Dunham na ponta de seus jabs e chutes, Edson dará um belo passo para encontrar uma brecha e anotar o décimo nocaute da carreira.

Peso meio-médio: Rick Story (EUA) vs Leonardo Macarrão (BRA)

Quando venceu Thiago Pitbull surpreendentemente e chegou à sexta vitória seguida, uma delas igualmente zebra diante de Johny Hendricks, Story (16-8 no MMA, 9-6 no UFC) colocou-se entre os candidatos a desafiante da divisão então chefiada por Georges St-Pierre. A partir dali, o americano nunca mais ganhou duas seguidas. Nas últimas cinco lutas, foi brutalmente finalizado/espremido por Demian Maia, venceu o demitido Quinn Mulhern, perdeu uma batalha árdua contra Mike Pyle, passou por Brian Ebersole e voltou a cair em luta muito dura diante do prospecto Kelvin Gastelum.

Sujeito muito forte fisicamente, Story não é lá muito técnico na troca de golpes, mas bate duro. Sua principal arma é o wrestling moldado na Southern Oregon University, quando disputou o circuito nacional da NAIA, organização de menor porte em relação à NCAA. Story gosta de sugar a energia da concorrência em clinches sufocantes para poder derrubar e martelar no ground and pound. O queixo resistente já o salvou de enrascadas e poderá novamente ser útil nesta quarta-feira.

Mais jovem integrante da temporada inicial do TUF Brasil, Macarrão (11-1 no MMA, 0-1 no UFC) conseguiu a vaga na casa ao vencer Samuel Trindade, mas foi eliminado logo na primeira luta ao ser finalizado pelo futuro campeão Cezar Mutante. No dia da final do programa, sofreu sua única derrota após cansar contra Thiago Bodão. De volta ao cenário nacional, resolveu baixar de categoria, brigou com a balança, anotou cinco nocautes e ganhou a chance de substituir John Howard contra Story.

Trocador violento, dono de um kickboxing agressivo e poder de nocaute acima da média, Macarrão fez fama no MMA brasileiro pela capacidade de deitar corpos nos cages. Este papel lhe rendeu muitos fãs, mas esconde um lado perigoso (para ele): o preparo físico deficiente, principalmente depois que aumentou o corte de peso, quando o correto seria baixar o peso fora de competição, mas alguns lutadores gostam de atuar mais pesados.

O representante da Chute Boxe será um camarada muito perigoso no primeiro round, quando terá a seu favor a maior probabilidade de nocautear. Porém, Story tem o antídoto para lidar com gente assim. Do mesmo modo com que minou Thiago Pitbull, trocador tão feroz quando Macarrão, o americano deverá abusar do clinch no primeiro round até jogar o gás do brasileiro na reserva.

Peso mosca: John Lineker (BRA) vs Alptekin Ozkilic (TUR)

Depois de emendar três violentos nocautes seguidos, Lineker (23-7 no MMA, 4-2 no UFC) foi escalado para uma eliminatória para o título contra Ali Bagautinov, a despeito de não ter batido o peso em metade das lutas no UFC. Contra o daguestani, o paranaense sentiu na pele que ninguém tem poder de nocaute de costas para o chão ou para a grade e acabou derrotado por decisão. Foi o segundo revés no octógono nas duas lutas que disputou em solo norte-americano (a primeira foi na estreia contra Louis Gaudinot).

Representante da nova geração de lutadores que começou diretamente no MMA, sem passar por uma arte marcial de origem, Lineker concentra sua estratégia no boxe bem alinhado e de pancadas que resumem o apelido de “Mão de Pedra”. Sua defesa de quedas sempre foi considerada decente até bater de frente com o wrestling do Daguestão. O queixo segue a rigidez das mãos – José Maria Sem Chance esteve muito perto de nocauteá-lo, mas Lineker se salvou heroicamente para virar e anotar o nocaute.

Primeiro turco a assinar contrato com o UFC, Ozkilic (9-2 no MMA, 1-1 no UFC) é mais um peso pena de alto gabarito que ainda não conseguiu mostrar todo seu talento na principal organização do MMA mundial. Ele até estreou com vitória, mas sofreu para bater Darren Uyenoyama. Em seguida, sucumbiu ao prospecto Louis Smolka, que fazia sua primeira luta no octógono.

A luta olímpica é a origem de Ozkilic. Antes de se mudar para os Estados Unidos, ele foi campeão turco no estilo greco-romano – é bom reforçar sempre que a Turquia é a quinta maior medalhista olímpica da história da modalidade. No novo país, Alp foi duas vezes All-American na NJCAA, a liga júnior da NCAA, quando lutava pela Nassau Community, a faculdade que revelou Chris Weidman. Na troca de golpes, o turco é menos agressivo que Lineker, bate menos forte (como todos os moscas além de John Dodson), mas é mais versátil, usando mais os chutes.

Caso finalmente consiga se soltar no octógono, Ozkilic tem um estilo muito ruim para Lineker. O turco se movimenta bem o suficiente para não parar diante dos petardos do brasileiro. Além disso, Alp é rápido nas entradas de queda, mas deve usar antes a tática de minar o insuficiente gás de Lineker no clinch. Como Ozkilic é superior no chão, ele deve conseguir uma finalização no terceiro round ou vencer por decisão.

Peso pena: Lucas Mineiro (BRA) vs Alex White (EUA)

Prestes a estrear na terceira categoria no UFC, Mineiro (14-1 no MMA, 2-1 no UFC) não fez a mudança por causa de derrotas. Ele até perdeu a primeira luta, quando aceitou enfrentar Edson Barboza com uma semana de antecedência e foi brutalmente nocauteado. Em seguida, venceu Jeremy Larsen e baixou duas divisões para bater Ramiro Hernandez como peso galo. Porém, o corte de peso foi muito severo e agora ele tenta a sorte como pena.

Especialista em muay thai, com combinações de socos e chutes muito bonitas e eficientes, Mineiro anotou o mais belo nocaute do MMA nacional em 2012, na última vez que atuou por aqui antes de ser chamado pelo UFC. Após chegar no principal palco do esporte, o pupilo de Diego Lima na Chute Boxe São Paulo passou também a desenvolver seu jogo de chão com o renomado mestre Barbosinha, na capital paulista. Com menos de dois anos como profissional, Lucas tem muito a evoluir ainda, mas já mostrou talento e capacidade de aprendizado para garantir o emprego no UFC por um bom tempo.

White (10-0 no MMA, 1-0 no UFC) é um dos mais quentes prospectos em todas as categorias do UFC atualmente. Ele fechou contrato para substituir o ex-campeão do WEC Mike Brown em abril, contra Estevan Payan, e precisou de apenas um minuto e meio para mandar o adversário para a vala e embolsar um dos bônus de performance da noite – Alex foi chamado a menos de quinze dias do combate.

Pelo susto que passou e pelo modo como chegou até aqui, é possível dizer que White é um privilegiado. Aos 4 anos, escapou de morrer num passeio à Disney quando achou que uma garrafa de gasolina era limonada e mandou o líquido para dentro. Até os 19 anos, ele nunca havia treinado nenhum esporte de combate, mas trouxe o condicionamento físico dos tempos de atletismo. Passou então ao kickboxing e estreou no MMA um ano depois. Sua especialidade, portanto, é a troca de golpes, com belas combinações de socos e chutes, além de sólida defesa de quedas.

Pelo confronto de estilos, Sean Shelby quis abrir o card principal do evento com um show de pancadaria. Ambos são muito fortes fisicamente, com poder de nocaute elevado. Mineiro já foi mais testado em alto nível, mas mostrou deficiências inclusive em seu ponto forte, quando transformou a vitória sobre Larsen em sofrimento. Se repetir a atuação inconstante e novamente começar muito lentamente, White não terá a mesma condescendência. A aposta é que o americano imprima ritmo forte desde os primeiros segundos e consiga uma vitória por nocaute.

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------


Com sete brasileiros no card principal, aconteceu nesta terça-feira, em Atlantic City (EUA), a pesagem oficial do "UFC: Cerrone x Miller". Todos os atletas bateram os pesos de suas categorias e as 11 lutas da programação foram confirmadas.

Todos os destaques da pesagem foram brasileiros. Estreando a categoria peso-palha, a brasileira Cláudia Gadelha encarou a finlandesa Tina Lahdemaki, e foi à balança com um biquíni no melhor estilo brasileiro, bem pequeno.

Logo em seguida, o peso-galo baiano Hugo Wolverine surpreendeu na encarada com Aljamain Sterling e, após ficar dentro do limite de peso da categoria, posou com as garras do personagem dos quadrinhos que lhe empresta o apelido. Os dois lutadores e o matchmaker Joe Silva riram da brincadeira, e ambos se cumprimentaram respeitosamente após a encarada, que foi feita em clima de total cordialidade.

Na maior expectativa da noite, o paranaense John Lineker finalmente conseguiu bater o peso da categoria peso-mosca, após três insucessos. O lutador subiu ao palco mostrando animação, dando uma estrela e, após conferir seu penteado no telão, atingiu a marca de 56,9kg. Mostrando alívio, Lineker fez a tradicional pose com apenas uma das mãos próxima ao rosto do turco Alptekin Ozkilic na encarada. Ozkilic manteve-se sério, com os braços abaixados, olhando fixamente para o brasileiro.

Na encarada mais tensa da noite, o ex-TUF Leonardo Macarrão, que volta ao UFC, bateu mais de 2kg abaixo do seu adversário, o meio-médio americano Rick Story. O peso do brasileiro foi tão abaixo que surpreendeu o aferidor, levando mais tempo que o normal para confirmá-lo. Frente a frente com Story, Macarrão colocou a mão quase no rosto do rival, em pode de combate, e foi necessário que Joe Silva o afastasse levemente.

Os demais lutadores brasileiros - Gleison Tibau e Edson Barboza - bateram seus pesos com tranquilidade. Protagonistas da luta principal, os leves Donald Cerrone e Jim Miller fizeram uma encarada tranquila, com Cerrone sorrindo para o também sorridente Miller, que manteve distância do adversário.

Confira os pesos dos atletas:

CARD PRINCIPAL

Peso-leve (até 70,8kg): Donald Cerrone (70,3 kg) x Jim Miller (70,1 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Edson Barboza (70,3 kg) x Evan Dunham (70,5 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Rick Story (77,3 kg) x Leonardo Macarrão (75,1 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Justin Salas (70,3 kg) x Joe Proctor (70,3 kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): John Lineker (56,9 kg) x Alptekin Ozkilic (56,9 kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Lucas Mineiro (65,8 kg) x Alex White (66,2 kg)

CARD PRELIMINAR
Peso-leve (até 70,8kg): Gleison Tibau (70,5 kg) x Pat Healy (70,3 kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Jessamyn Duke (61,4 kg) x Leslie Smith (61,2 kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Hugo Wolverine (61,7 kg) x Aljamain Sterling (61,7 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Yosdenis Cedeño (70,8 kg) x Jerrod Sanders (70,3 kg)
Peso-palha (até 52,6kg): Cláudia Gadelha (52,6 kg) x Tina Lahdemaki (52,1 kg) 

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