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Slobber Knocker #114: E adversários para Lesnar...


E o vosso retardado favorito regressa este fim-de-semana com uma nova edição do Slobber Knocker que traz um tema bastante simples. Daqueles que até já são automáticos para os cronistas e que já se esperam que sejam temas de conversa. Se o wrestling tivesse cobertura televisiva como tem o futebol, havia aí um punhado de engravatados a discutir o assunto....

Parece que se encurralaram contra uma parede com este Lesnar a Campeão. Tamanha destruição de John Cena, deixa a questão no ar: quem vem a seguir? Temos que assumir que isto são planos reescritos. Quem devia estar nesta posição era Daniel Bryan e John Cena com certeza viria a seguir, sempre se tinha mais um par de mezitos, no mínimo, já cobertos. Com Cena a ter que preencher a primeira posição, ficam aqui vagas. Mas são vagas que ninguém quer e que não é qualquer um que pode ir para lá também.

O artigo não se estenderá muito para além do que normalmente é com assuntos deste calibre. Não lhe chamaria um cliché também, evito sempre esses. Mas acompanhem-me lá e preparem-se para acrescentar os vossos exemplos.

Roman Reigns


Para já é o principal plano encima da mesa: Lesnar vai demolir tudo o que lhe aparecer à frente até chegar a este mais novo e mais fresco obstáculo, de nome Roman Reigns. Com o burburinho da culminação na Wrestlemania a servir de suporte, é o principal nome a ser atirado como potencial adversário de Lesnar e potencial Superstar que o detenha. Só que não é para já, logo ainda não preenche o vago. Saltar daqui a pouco para o lugar, falhar, redimir-se e voltar mais forte é uma opção mas não tão forte. Para um Superstar novo, em crescimento e a caminho do main event, falhar a primeira chance ao topo não é aconselhável e mata demasiado momentum.

Olhando por um lado, é uma boa escolha. Nada melhor para deter um monstro que um Superstar jovem e fresco. É o que a WWE precisa, de novo star power. Brock Lesnar, o actual Campeão, o actual imparável é a prova disso - ainda sentem que precisam dele e outros nomes do passado, que não trabalhem a tempo inteiro, para encabeçar PPVs. É certo que ele ainda dá perfeitamente e não há ali ferrugem, mas temos que olhar para a frente, não se pode contar sempre e só com estes. Logo, é isto que é preciso, algo que crie uma nova estrela e a catapulte para o topo. Alguém da nova enchente, que tenha uma carreira toda à sua frente.

Mas olhamos por outro lado... E Roman Reigns já não parece estar a ser visto com os mesmos olhos que era no final do ano passado e no início deste. Nem de propósito já dei esse tema a um Slobber Knocker, intitulando-o "Como estragar Roman Reigns em poucos passos". E, mais um pouco, e ia parecer que querem seguir essa lista como manual de instruções. Ainda gosto dele e ainda o considero uma boa potência para encabeçar a companhia. Mas ainda tem algum trabalho pela frente, e estão a tentar corrigir isso da forma contrária - limitando-o. Quando lhe dava jeito "aquecer" um pouco mais em ringue, reduziram-lhe a move set para piloto automático, com metade da acção preenchida por taunts. E agora tem-se visto que, com a separação dos Shield, os outros dois é que têm roubado o espectáculo e parecem estar mais prontos para o topo - o Dean Ambrose é a "full package" a quem, para os oficiais, deve faltar alguma coisa que nem eles sabem. Mas escusam de continuar a matutar no que é.

Com as coisas vistas desta forma, temos aqui só um tremendo debate de "Prós e contras". Sou todo a favor de dar a prestigiosa vitória sobre Lesnar a alguém novo e Roman Reigns está bem por mim, já era um dos que gostava bastante antes e até pode ser que já esteja devidamente mais maduro pela altura em que ele lá chegue, se tal se concretizar realmente - diga-se, uma Wrestlemania XXXI. Mas terá o público o mesmo entusiasmo em ver Roman Reigns a ser disparado para o topo como já teve ao vê-lo dominar um Survivor Series e uma Royal Rumble? Temos que ver. Mas sem ser ele... Quem gostariam?

The Rock


É uma situação que aqui coloco por fazer parte dos mesmos rumores que o lutador anterior. Aparentemente, discute-se qual o lutador para ficar frente a frente com Brock Lesnar na Wrestlemania XXXI. Um lado mais razoável pende para Roman Reigns. Outro mais... Vince pende para... The Rock. E confesso que é essa a única razão para eu incluir o "Great One" nesta lista. Acho que devo querer um "The Rock vs Brock Lesnar" tanto como qualquer outro. Assumo eu.

Tendo em conta a sua saída abrupta desde o seu último reinado - se assumirmos que ele, realmente, esteve lá - pode considerar-se que The Rock tenha alguns negócios a fechar e uns assuntos a emendar. Dessa forma, seria o "Thrice in a Lifetime" com John Cena e conseguiria reduzir o entusiasmo desse encontro para um décimo do que era ao início e isso até já nem é dizer pouco. Mas digamos que The Rock encontra uma lacuna. Aquele Cena já não era o mesmo Cena que o derrotara na Wrestlemania XXIX. Aquele era um Cena frágil quebrado e que não conseguia puxar de si o foco para enfrentar The Rock mais uma vez - diga-se que tinha tanta ou menos vontade que os fãs de ver isso outra vez. E tinha um homem para culpar. Brock Lesnar.

Ambos já tiveram os seus problemas e está aí o segundo ponto por onde pegar. Lesnar praticamente o mandou com as trouxas, para casa, quando este decidiu dedicar-se a outra carreira de sucesso. E ficou muito em aberto. Porque não emendar as coisas, anos depois, no grande palco? Tinham muita história para vender, só faltava a parte mais interessante: captar o interesse. Quanto se ia querer ver The Rock e Lesnar a lutar por um título que raramente o vêem de perto? O encontro entre o Campeão monstruoso que está lá quando lhe apetece e aparece a defender o título quando lhe apetece - e que sempre pode usar isso como heat - contra um outro homem que está lá ainda menos vezes, para lutar um punhado de vezes, levar um título por Hollywood e aparecer por satélite - e este não tem propriamente um propósito de heat, não tinha muito com que se defender. Então e aqueles jovens talentosos que dão cabo do corpo dia sim dia sim? Lá se arranja algum espaço nalguma battle royal para ver as luzinhas do palco por 2 ou 3 minutos.

Se me perguntarem a mim, eu não queria isto para nada. E já não queria The Rock a Campeão e a encabeçar PPVs grandes quando o veio fazer o ano anterior, muito menos o vou querer a tentar prolongar isso, agora. Mas eles tinham por onde pegar e iam conseguir vender a história de forma competente e apresentar The Rock como "o tal", um credível com a capacidade de colocar os travões no pau mandado de Paul Heyman. E iam ter fortes críticas e algumas opiniões vocais que não lhes agradassem muito - lembrem-se do fiasco com o Batista este ano - mas iam conseguir fazer muito dinheiro na mesma. E se já é um nome discutido, logo já é alguém a ter-se em conta. Por muito que custe.

Batista


Se também custar a reconhecê-lo como um gajo que ainda vai lá ter, há que lembrar que custou muito mais vê-lo a vencer a Royal Rumble deste ano e eles até conseguiram emendar isso. Não acho que neste cenário houvesse muito para estragar, Batista apenas preencheria o tal vácuo que se encontra nestes seguintes meses, não teria qualquer missão de ganhar. O único problema que se podia apontar aqui seria, realmente, o facto de ser um "Blast from the Past" com menos inchaço nos músculos e ainda com alguma forma física - pelo menos da parte do Lesnar, este ainda está com os fôlegos enferrujados.

Já vai correndo por aí um rumor de que o lutador já é capaz de não voltar após esta sua ausência para a promoção do filme de sucesso "Guardians of the Galaxy". Mas tem que se ter em conta que ele ainda "faz parte" e que a porta está aberta e à espera dele. A sua saída dos Evolution também foi um pouco brusca e deixa no ar a sensação de assuntos por resolver e até dava para pegar nisto para começar o plano. Tem que se assumir também que teria que regressar como Face, o que seria difícil, tais eram as camadas de heat que cobriam o lutador actualmente, dando-lhe até umas alcunhas jeitosas.

Uma maneira de tentar seria fazê-lo voltar contra a Authority, para vingar o fiasco dos Evolution e a sua fraca passagem sem fruto e mal recebida, nessa primeira metade do ano na WWE. Por aí estava do lado dos bons, mas tinha que evitar levar um balde de água fria - apupos - logo mal chegasse, antes de se saber a sua intenção. Forma que excluo já: atacando alguém como Seth Rollins. Primeiro, porque apesar de ser um indício de que estava do "lado dos bons", atacar Rollins não lhe ia dar fãs na fatia do público que mais o mandou à fava no início deste ano. Segundo, porque para rivalizar com Rollins, o único lógico seria colocá-lo over e perder para ele. Tendo em conta que isto é um plano para enfrentar Lesnar, Batista não precisa de (mais) derrotas.

Teria que ser á bruta e directo ao assunto. Em alguma altura em que Triple H e família estivessem a meter a língua o mais fundo possível no traseiro de Brock Lesnar, sabendo a besta invencível que aí têm para manter do seu lado, Batista tem que ir directo á cabeça e atacar Brock Lesnar. Através de surpresa para aparentar o primeiro momento vulnerável do monstruoso WWE World Heavyweight Championship. Uma streak de vitórias sobre nomes importantes que não causem assim tanto alvoroço entre fãs - aqueles que não precisam de perder para ninguém - para melhor o seu "ratio" - ele somou umas quantas derrotas estratégicas e bem aplicadas nesta sua passagem recente e mostrar um estado de mente diferente. Emancipado de Triple H, era muito mais livre e muito mais... animalesco. Aquilo que seria necessário para enfrentar Brock Lesnar, que continuava a sair por baixo em confrontos com o controverso Superstar e actor. Não era para Batista vencer, mas já se tinha alguma coisa. Era só esperar que o público não fosse tão hostil perante o protagonismo destes dois...

Cesaro


Pois. Não é este Cesaro. Um Cesaro que anda a batalhar para sair do lowcard e que retoma as vitórias, á rasca, para caçar um tão desprezado título dos Estados Unidos - o seu Campeão já lutou por 3 títulos diferentes desde que o venceu, como quem diz "Este não conta, quero um a sério". Um Cesaro que andava a jobbar sem entradas há umas semanas atrás, ainda disfarçado em combates relativamente longos e equilibrados. Mas eram derrotas. Convém que fosse um Cesaro bem forte. O Cesaro que saiu da Wrestlemania XXX estava perfeito.

A sua antiga associação a Paul Heyman pode ser o que origine isto. Já passou um tempo desde a emancipação e não houve qualquer tensão entre eles, até já tiveram um segmento onde mostraram amabilidade para com o outro. Mas pode ser uma espécie de "brick joke" que volte para assombrar Heyman mais tarde. Até pode começar com uma boca foleira para os seus outros "Paul Heyman Guys" dos tempos recentes, para o feitio, quando ele sempre teve a verdadeira besta como seu cliente. Cesaro podia não levar isso a bem - nem o Curtis Axel, mas o que é que esse vai fazer? - e manifestar-se.

Há dois caminhos por onde ir. Cesaro entrar numa "rampage" e construir uma streak valente, a recordar os seus feitos na Wrestlemania XXX e a sua força. Os comentadores e colegas começavam a manifestar surpresa e a mostrar-se impressionados por não verem alguém que pudesse parar aquele Cesaro. Sem título - avance-se uma caça ao título dos Estados Unidos sem sucesso - e apenas focado em vencer, já começava a acumular grandes nomes na sua lista de vitórias, como Big Show, Mark Henry, o próprio Sheamus com ou sem título ou Chris Jericho, sendo esse o seu novo posto. Podia virar Face no processo e ser o primeiro a demolir Rusev e ainda conseguir derrubar um tremendo nome como Randy Orton. Qual era o seu alvo para estar tão focado? O tal "Paul Heyman Guy" que, na sua ideia, não era melhor que ele em nada, mas que era o menino bonito do seu antigo manager que o desprezou por um gajo que aparece lá quando lhe apetece. Até tem as suas razões.

E chegava a altura de se manifestar perante o seu rival e atacar Brock Lesnar e mostrar-se como um adversário credível. Um ataque e para o fazer de forma a impôr respeito, seria tirando partido de um dos seus pontos fortes: a sua força. Uma impressionante prova de força em que bastava pegar em Lesnar com facilidade e atirá-lo como se fosse um boneco, para fazer este fugir surpreendido e deixar um Heyman de olhos arregalados a ordenar o seu cliente que se retire, perante uma plateia enlouquecida... E já está metade da rivalidade vendida. Cesaro continuaria a mostrar-se competente nesse seu trabalho de estar ao nível de Lesnar e comentadores e colegas começavam a manifestar-se: aquele Cesaro podia ser o necessário para deter Lesnar! Se ele não consegue, quem conseguirá? Quando é que se viu alguém tão lançado nos últimos tempos? - desde quem quer que tenha sido o último, claro, mas essa parte não é preciso saber-se ou dizer. O problema é que ele é um dos adversários para preencher tempo e não para deter Lesnar, logo iria perder. Num combate equilibrado. Temos que esperar que toda a construção e momentum anteriores, assim como o seu esforço no combate sirvam para o manter no topo. E consegue dar. Até porque, para mim, nem há outro lugar para Cesaro estar. E não onde está agora, onde não pode fazer nada que o possa inserir nesta lista.

Daniel Bryan


Não se sabe quando volta mas volta. E ainda não o podemos descartar. Ele nunca perdeu o seu título, daí que tenha uma candidatura imediata ao título. E ele já ia levar com Brock Lesnar encima de qualquer maneira, o plano inicial era esse. Se assim fosse, já estava mais folgado este problema da falta de adversários porque era por agora que podia aparecer John Cena. Mas como não deu, Cena já tomou o seu lugar e Daniel Bryan continua naquela de "volta ou não a tempo?".

Temos que pensar também na forma como se faria isto. Não fosse ele chegar, fazer a sua taunt, ter os seus chants, deixar a plateia louca e desafiar Brock Lesnar pelo seu título. Levava um enxerto de porrada daqueles de meia-noite e ficava de baixa outra vez. Assim era um pouco desapontante. Se voltasse, resumisse alguma outra história com malta da Authority - metê-lo na história das Bellas é que não - somasse algumas vitórias e recuperasse, pelo menos, parte do seu momentum da Wrestlemania, para depois desafiar Brock Lesnar para algo que ele e muitos acham que lhe pertence. Já não é tão repentino. E ele aí pode levar o enxerto de porrada que, já tem mais tempo passado depois da lesão e não precisa de ficar de baixa tanto tempo e pode voltar, ainda dorido, a desafiar Lesnar para uma segunda oportunidade. E este aceitava a rir-se. E já levava um pouco mais que o esperado.

Continuava aquela atmosfera de "é pena", por regressar e não recuperar logo o título. Mas temos que assumir que um lutador não pode ter o título sempre, nem está apenas activo quando tem um título. Não se podia deixar cair Bryan e mantê-lo no topo, com feuds de alto calibre e respeitáveis para que, assim que fosse altura, recuperar aquele cinto e personalizá-lo à sua maneira, para o juntar à sua colecção de títulos Mundiais que nem parece tão vasta mas já vai em 4 títulos - iria no 5º neste cenário. E nunca se podia considerar esta situação um "enterro". Se este era o plano inicial, já seria então o seu "enterro" nesta altura também.

É claro que uma opção destas se encontra bastante fragilizada. Não se sabe quando ele volta e temos sempre que questionar se vem a tempo. Já se falou em Survivor Series, já se falou em Royal Rumble. Nunca se sabe algo ao certo, nem sequer se sabe o ano. Logo, escrevê-lo nas histórias não dá para o fazer. Pode ser que resulte dessa forma: sem maneira de agendá-lo nesta rivalidade, terá que regressar primeiro e ser escrito na rota ao título depois, dando-lhe tempo de se reconstruir noutros campos e somar vitórias noutras paragens. Mas, para já, Daniel Bryan ainda é um nome tremido nisto.

Seth Rollins


Muito trémula a sua entrada aqui também. Seth Rollins vai caminhando para ser o Heel de topo e parece impecável nessa posição. A sua rivalidade com Dean Ambrose terá que entrar em consideração para as melhores do ano e por mérito de ambos. Este merece as suas aclamações como um dos Heels mais "desprezíveis" com algumas das suas acções a ultrapassar uma linha ética que ainda parece existir num programa televisivo baseado em porrada entre gajos que não gostam muito uns dos outros.

Para enfrentar Brock Lesnar, até tinha a sua "mean streak", mas conseguiria ser credível como um adversário à altura da besta com o dobro do seu tamanho? Outro problema é que para se virar a Lesnar como alguém forte, esta actual personagem não lhe serve de muita ajuda e talvez necessitasse de uma Face Turn. No entanto, de modo geral, se há coisa de que ele ainda não precisa nadinha, é de uma Face Turn. Portanto olhemos para o outro lado e foquemo-nos numa ferramenta importante que Seth Rollins possui e que carrega com ele para todo o lado.

Rollins poderia utilizar na mesma as clássicas tácticas Heel e usufruir da mala Money in the Bank contra Brock Lesnar. Mas ele não é estúpido e não se vai atirar à toa, especialmente quando é Lesnar. Este tem que estar a dormir um sono bem profundo para que seja mais ou menos seguro ir lá e cobri-lo para lhe roubar o título. Mas... Quão boa ideia seria isso? Lesnar teria um rematch... E o quão bem disposto iria ele ficar ao saber que lhe roubariam o título daquela forma humilhante? Rollins estaria fritinho. Logo, para isto, Rollins teria que permanecer Heel e quiçá mais Heel ainda e depender da Authority mais do que nunca. Já é difícil arranjar algo que deixe Lesnar inconsciente para o "cash-in" mas o que viria a seguir é que seriam elas. Teria que ter a Authority a protegê-lo como se fosse um raro diamante. E com isto... Lesnar ficava Face? Demasiado estranho, e mesmo numa história Heel contra Heel, ou sem lados, é à escolha do freguês, é algo demasiado bizarro.

Daí que Rollins até nem seja o mais ideal para se juntar a esta festa. Incluído nesta lista apenas porque ele tem aquela ferramentazinha, aquela mala "Money in the Bank", que faz com que ele seja um constante candidato ao título e uma ameaça para qualquer Campeão. Mesmo quando o Campeão é que é uma ameaça para ele. Porque, fora isso, acho que Rollins terá que esperar um pouquinho, ter um "reinado" longo com a mala, à Ziggler, e esperar que as coisas acalmem. Ele destruiu um grande grupo, logo ainda tem muito com que se entreter.

Outras menções breves:

Randy Orton - Apenas por ser sempre uma opção, no que diz respeito à enumeração de nomes grandes. Não tem grande forma de se inserir na história e anda recentemente à rasca com demasiados adversários e a falhar conquistas de títulos, para ser visto como um adversário à altura de Brock Lesnar. E se calhar também ia precisar de uma Face Turn. E nem ele nem nós precisamos disso.

Triple H - Já o derrotou uma vez e podia ter isso em mente. Mas a história tinha que dar uma volta muito grande. Lesnar teria que sair do controlo da Authority e Paul Heyman mandá-los a fava e virá-los Face - o que também não seria bom. Triple H via-se como o homem capaz de desempenhar essa tarefa, o que até parece dele, mas é uma viragem desnecessária na história. Pode continuar com Lesnar do lado da autoridade, com o apoio deles e com o conforto destes com este Campeão.

Undertaker - Acham mesmo que ele seria agora capaz de regressar a querer a desforra? A querer retirar-lhe algo após lhe ter retirado algo a ele? Isso parece mesmo característico de Undertaker? E seria bom vê-lo a falhar duas vezes? E acima de tudo... Quem é que quer vê-lo a continuar a sofrer?


Sting - Ora digam lá se não havia de ser bonito ele regressar com o propósito de travar Brock Lesnar? A carga de lenha que ele ia levar é que não ia ser assim muito bonita. E pensando mesmo muito bem, acho que nada aí nesse cenário ia ser propriamente bonito. Ele que venha, que é bem-vindo, mas com outros planos.

Hulk Hogan - Ele até quer. Se quer. Mas não. Vai mas é dormir, velhote, que o teu mal é sono. "Party's over, grandpa!".

CM Punk - Fritava tudo! Tecnicamente, ele também tem uma desforra pendente após perder para ele, precisamente no SummerSlam anterior. Com toda a gente a roer as unhas à espera do regresso dele - que não é para agora, é quando a malta se acalmar e lhe der na real gana, mas volta - imaginem que ele vinha responder a um desafio de Lesnar, para vingar a sua anterior derrota, recuperar o título que lhe pertencera por muitos bons meses e iniciar mais um reinado de senhor e voltar para aquele lindo público. E levar na cachola afinal e perder que se lixa. Meio que matava a coisa e as pessoas ainda o mandavam para casa ver o "The Walking Dead" outra vez. Mas que era um fritanço geral e que se ia estragar muita roupa interior, disso podem ter a certeza!

Big Show - Se acham que ele ainda não levou cadeiradas que cheguem. Ou simplesmente porrada. Ou se acham também que Big Show, a esta altura, ainda é uma ameaça para alguém. Mark Henry por esta categoria também.

Dean Ambrose - Por mim, ele lá ia, fazia maluquices e até ganhava. Dean Ambrose a WWE World Heavyweight Champion, após derrotar uma força bruta imparável, com tácticas que só cabem no repertório de um doido, por mim é mais que legítimo. Dean Ambrose no main event é mais que legítimo. Mas digam isso aos senhores lá de cima e eles vêm com alguma lição qualquer...

Vendo bem, até parece daquelas situações em que há muita gente mas não há ninguém. Encontraram-se numa situação difícil e terão que trabalhar para sair dela. E com isso não estou a dizer para continuarem a ter o Cena até ao próximo ano. Por um lado, pode ser bom, porque podem ver-se obrigados a trabalhar malta mais nova para preencher o necessitado topo. Por outro, pode ser mau, porque também se podem ver obrigados a trabalhar malta que já nem têm porque estar lá - e normalmente não estão. Têm trabalho a fazer e a nossa parte é ficar à espera para ver. A minha também foi escrever isto mas nem era nenhuma obrigação. Até à próxima semana, estejam à vontade de conversar:

"Quem acham que teria a melhor rivalidade com Brock Lesnar actualmente?"

Desta forma, é óbvio que já me estou a retirar e que o artigo já é vosso. Espero que tenham gostado e sintam-se à vontade para comentar o tema e a questão. Para a semana, a intenção é cá voltar, espero consegui-lo. Até lá fiquem bem e boas entradas em Setembro, aproveitem os últimos suspiros do Verão!

Cumprimentos,
Chris JRM

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