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MMA: UFC 178: Johnson vs Cariaso - Antevisão + Pesagens | Card do ano


Quando um card preliminar sustentaria a maioria dos eventos do ano, imagine o principal. Este é o caso do UFC 178, que será disputado este sábado, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas. Mesmo com o enorme prejuízo na substituição da luta principal, a programação está tão forte que o pôster oficial comporta três confrontos e o único lutador que não aparece nos top 10 dos rankings oficiais é um estreante considerado dos melhores do mundo....

Os fãs veriam na luta principal o acerto de contas entre Jon Jones e Daniel Cormier, mas uma lesão do campeão meio-médio adiou o confronto para janeiro. Assim, o campeão dos moscas Demetrious Johnson, número 4 do ranking oficial peso por peso do UFC, coloca seu cinturão em jogo pela quinta vez. O oponente será Chris Cariaso, 8º colocado do ranking da categoria, que acabou beneficiado por uma circunstância especial para ser escalado como desafiante.

No segundo duelo de maior importância na noite de Vegas, uma aguardada estreia. O ex-campeão dos leves do Bellator Eddie Alvarez finalmente subirá ao octógono mais famoso do mundo diante do 5º do ranking Donald Cerrone, que tenta se firmar na elite da categoria mais embolada do MMA mundial.

Seguindo a linha de combates de alto perfil, o “Diamante” Dustin Poirier, número 5 entre os penas, tenta a quarta vitória consecutiva diante do “Notório” Conor McGregor, 9º classificado, que escala rapidamente a montanha em direção a José Aldo às custas de talento e língua afiada.

Mesmo fora do pôster, as lutas que abrem o card principal do UFC 178 são mais relevantes do que alguns confrontos que lideraram eventos em 2014. Pela divisão dos médios, o americano Tim Kennedy, 6º do ranking, e o cubano Yoel Romero, 10º, lutam por uma vaga no top 5 do ranking oficial. Antes, Cat Zingano disputa o provável posto de próxima desafiante de Ronda Rousey contra Amanda Nunes. A americana é a número um da categoria peso galo feminino e a baiana é a oitava.

O card completo do UFC 178 é o seguinte:

 CARD PRINCIPAL

Peso-mosca: Demetrious Johnson x Chris Cariaso
Peso-leve: Donald Cerrone x Eddie Alvarez
Peso-pena: Conor McGregor x Dustin Poirier
Peso-médio: Tim Kennedy x Yoel Romero
Peso-galo: Cat Zingano x Amanda Nunes

CARD PRELIMINAR

Peso-galo: Dominick Cruz x Takeya Mizugaki
Peso-leve: Jorge Masvidal x James Krause
Peso-meio-médio: Patrick Cote x Stephen Thompson
Peso-meio-médio: Brian Ebersole x John Howard
Peso-leve: Kevin Lee x Jon Tuck
Peso-galo: Manny Gamburyan x Cody Gibson

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 20:00 horas do Brasil e 00:00 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------

Cinturão peso mosca: Demetrious Johnson (EUA) vs Chris Cariaso (EUA)

Partindo para sua quinta defesa de cinturão, Johnson (20-2-1 no MMA, 8-1-1 no UFC) cada vez mais se estabelece entre os melhores lutadores de todo o plantel do UFC. O campeão mais leve entre os homens da maior organização do mundo já bateu toda a elite da categoria – Joseph Benavidez, John Dodson, Ian McCall e Ali Bagautinov – de modo inconstestável e cada vez mais dá menos pinta que alguém abaixo de 60 quilos possa vencê-lo.

O que mais impressiona no Super Mouse desde a estreia como peso mosca é a capacidade de se adaptar aos oponentes. As quedas de McCall o complicaram na primeira luta, então Johnson apostou na troca de golpes em velocidade no desempate. O jogo físico de curta distância de Benavidez deu trabalho na primeira e Demetrious nocauteou rapidamente na segunda. Dodson o mandou duas vezes a knockdown em dois rounds e o campeão virou a luta na base do clinch. As quedas e a potência dos punhos de Bagautinov eram perigosos, então Johnson voltou a apostar na velocidade. Contra Moraga, passeio em pé, no clinch, nas quedas e finalização no final. É possível dizer que DJ se tornou um lutador completo.

Fazia tempo que um desafiante não era tão criticado quanto Cariaso (17-5 no MMA, 7-3 no UFC). O Kamikaze se beneficiou da lesão de Dodson, que seria o adversário original do Super Mouse, e de uma configuração especial da categoria, já que Jussier Formiga e John Lineker, outros possíveis candidatos, perderam de modo inapelável recentemente. Neste cenário, a chance para disputar o título “caiu no colo” de Cariaso, que tem três vitórias consecutivas, retrospecto que nenhum top 10 dos moscas tem.

Cariaso, que começou a vida de atleta como ciclista, tem base de respeito em modalidades baseadas na troca de golpes. Começou no muay thai aos 11, foi campeão estadual de sanshou e kickboxing e disputou o circuito do Golden Gloves de boxe amador. Desenvolveu um estilo versátil, com fortes chutes baixos e bom controle de distância. Chris também é eficiente no clinch, mas esta abordagem deve ser feita com cuidado no sábado.

Além de Cariaso ser um ilustre desconhecido para fãs casuais, as odds acima desanimam quem gosta de ver uma disputa de cinturão competitiva. Ninguém morre de véspera e, como dizia o mestre Rocky Balboa, “quem tem dois punhos e um coração sempre tem chance”, mas a real é que a vida do desafiante não será fácil.

Seja lá a estratégia que Johnson usar, ele será o favorito por ser superior em todos os ramos, inclusive no ponto forte de Cariaso. Porém, o mais seguro para Demetrious não ser vítima de uma zebra monstra é usar o wrestling e explorar a mania que Cariaso tem de ser encurralado na grade e sua deficiente defesa de quedas. Mais cedo ou mais tarde uma brecha vai aparecer para o campeão finalizar e a expectativa é que não demore mais de três rounds.

Peso leve: Donald Cerrone (EUA) vs Eddie Alvarez (EUA)

O sempre empolgante Cerrone (24-6 no MMA, 11-3 no UFC) está tentando fazer de 2014 uma repetição de 2011 sem o final infeliz. Naquele ano, o “Cowboy” emendou quatro vitórias seguidas, mas virou o fio em dezembro e caiu diante de Nate Diaz na luta que provavelmente lhe valeria o posto de desafiante. Neste ano, Cerrone venceu as três lutas que disputou, todas por interrupção, contra gente do nível de Jim Miller e Edson Barboza. Contando com a última apresentação de 2013, são quatro interrupções em igual número de lutas desde a derrota para Rafael dos Anjos.

O ex-WEC é um dos mais versáteis, consistentes e confiáveis lutadores do MMA mundial. O muay thai agressivo e de chutes potentes e constantes é sua principal arma, mas ele evoluiu no wrestling, sua principal deficiência por anos, e é um finalizador nato no chão, mesmo se estiver com as costas no chão. O grande problema de Cerrone é seu sistema defensivo problemático, que já rendeu alguns knockdowns contra e vantagem para quem sabe mudar o ritmo das lutas com quedas – exatamente duas das maiores virtudes do adversário de sábado.

Segundo campeão do Bellator a desembarcar no UFC, Alvarez (25-3 no MMA) chega cercado das mais altas expectativas, dignas de quem é considerado um dos cinco melhores do mundo na categoria mais complexa do MMA. O retrospecto recente envolve vitórias de alto gabarito contra oposição da qualidade de Michael Chandler (ainda que a decisão tenha sido controversa) e do ex-número um do mundo Shinya Aoki, além do nocaute de highlight sobre Patricky Pitbull. No meio das vitórias, uma triste batalha nos tribunais com o antigo patrão que ao menos terminou de modo positivo para o atleta, que retomou o cinturão e conquistou a liberdade de trabalhar onde queria.

Eddie tem, na teoria, pontos positivos e negativos semelhantes aos de Cerrone. Seu estilo é baseado no MMA americano, mesclando o wrestling e o boxe, mas um sujeito que nocauteia Patricky Pitbull com um chute daquele deve ter o kickboxing respeitado. Sua capacidade física é muito acima da média e a de assimilar castigo também é um trunfo. O atleta da Blackzilians, porém, divide com o “Cowboy” algumas brechas defensivas, como a facilidade de entregar as costas no chão – exatamente uma das maiores virtudes do oponente.

Toda luta de Cerrone é empolgante. Toda luta de Alvarez é empolgante. O que esperar de Cerrone vs Alvarez? Candidata a luta do ano.

Eddie sai com uma vantagem mínima, porém muito importante, nesta luta: ele é superior no wrestling, portanto terá maior possibilidade de definir onde as ações transcorrerão. Mas, como dito antes, a vantagem aqui é mínima. Depois de uma pancadaria insana e momentos de domínio alternados, com Cerrone melhor no centro e Alvarez na grade, o estreante terá o braço esticado numa vitória por decisão apertada.

Peso pena: Dustin Poirier (EUA) vs Conor McGregor (IRL)

Um dos mais sólidos penas do mundo, Poirier (16-3 no MMA, 8-2 no UFC) andou experimentando altos e baixos típicos dos mais jovens, mas conseguiu reencontrar o caminho das vitórias ao nocautear Akira Corassani e Diego Brandão depois de dominar Erik Koch no ponto forte do adversário. Os triunfos deixaram para trás a atuação apagada contra Cub Swanson, a segunda no octógono do UFC – a primeira, contra o Korean Zombie Chan Sung Jung, foi a melhor luta de 2012.

O apelido de Diamante é muito merecido, já que Poirier é um talento nato, capaz de nocautear na troca de golpes, de derrubar e de finalizar a concorrência. Desde cedo é apontado como virtual desafiante por dominar todas as áreas do jogo e por propor a luta, tentando sempre ter o controle das ações. Seu único problema é que, às vezes, toma decisões erradas. Algumas dão certo (trocar com Koch), outras dão errado (levar o Korean Zombie para o chão e trocar com Swanson). Para o sábado, tomar a decisão correta será um passo enorme para definir o vencedor.

Muita gente tem raiva de lutador falastrão, mas o caso de McGregor (15-2 no MMA, 3-0 no UFC) é especial. Primeiro porque o sujeito parece ser autêntico, natural, que fala realmente o que está pensando e não ensaia seus discursos e reações. Além disso, ele vence. E vence de modo categórico, violento e versátil. Diego Brandão e Marcus Brimage foram brutalmente nocauteados, enquanto Max Holloway não teve resposta a um McGregor que precisou se adaptar ao rompimento de um ligamento no joelho durante a luta.

Tarec Saffiedine podia emprestar o apelido de “Esponja” a McGregor devido à enorme facilidade que o irlandês tem de aprender. Ele apareceu no UFC com um jogo fortemente baseado no boxe, modalidade de muita tradição em seu país, com jogo de pernas fluido, socos de todos os ângulos imagináveis e poder de nocaute diferenciado para a categoria. Agora, lutando contra os melhores do mundo, McGregor tem aproveitado os treinos com Gunnar Nelson para melhorar na luta agarrada, evoluindo no wrestling e no jiu-jítsu ofensivo.

Tomar decisões corretas será fundamental para Poirier. Ele é talentoso na troca de golpes, mas pode se meter numa repetição da luta contra Swanson se resolver encarar McGregor deste modo. O ideal para o Diamante é testar a defesa de quedas e de submissões do irlandês, que ainda não se viu em situação de perigo neste campo dentro do octógono.

Uma luta entre dois talentos do porte de Poirier e McGregor, que pode (e deve) ser decidida na tomada de decisões é um prato cheio para momentos especiais no octógono. A aposta é que o Notório será capaz de manter o combate em pé e, se não nocautear na segunda metade da luta, vencerá na decisão dos juízes.

Peso médio: Tim Kennedy (EUA) vs Yoel Romero (CUB)

Desde que decidiu que o MMA teria prioridade profissional sobre o posto de sargento de primeira classe das Forças Especiais do exército americano (ele ainda está na ativa), Kennedy (18-4 no MMA, 3-0 no UFC) contabiliza vitórias. No octógono, já despachou Roger Gracie, Michael Bisping e Rafael Sapo. Contando com o triunfo sobre Trevor Smith, ainda no Strikeforce, são quatro triunfos consecutivos desde que foi derrotado por Luke Rockhold em 2012, na disputa do cinturão da extinta organização.

Kennedy é o típico adversário ruim de enfrentar. Ele tem preparo físico e força mental moldados nas guerras do Iraque e Afeganistão, além de tenacidade e persistência quase imparáveis. Tim aperfeiçoou o boxe, o wrestling e o jiu-jítsu em treinos na academia do conterrâneo Chuck Liddell, mas é na luta agarrada, tanto no clinch quanto no chão, que ele se sente confortável. A luta contra Roger Gracie é um exemplo límpido: o americano resistiu ao ás brasileiro em suas costas e depois dominou o maior campeão da história do jiu-jítsu. E isso depois de ter tido vantagem no grappling também contra Ronaldo Jacaré, outro fenômeno da arte suave.

Largamente exposto como o wrestler mais laureado a ter feito a migração para o MMA, Romero (8-1 no MMA, 4-0 no UFC) sempre chamou atenção, mas nem sempre pelo seu maior talento. O cubano coleciona nocautes brutais, como os três que aplicou na sua entrada no UFC, e só foi ganhar a primeira luta por decisão em sua última apresentação, exatamente quando enfim resolveu mostrar ao mundo do que um campeão mundial e medalhista olímpico é feito.

Apesar de ter cumprido carreira na luta olímpica, Romero teve seus punhos de concreto moldados desde criança – seu irmão é o campeão mundial dos cruzadores Yoan Pablo Hernández. Suas lutas nos tapetes internacionais eram sempre momentos que paravam os torneios devido à mentalidade orientada para o show. No MMA, no entanto, este modo de encarar as lutas já causou problemas para o cubano, que sofreu mais que o necessário para vencer Ronny Markes e Derek Brunson. Quando se tocou que, aos 37 anos, não terá muito tempo pela frente, Romero passou a lutar de modo mais seguro, mas ainda bonito de se ver.

Existe uma diferença entre controlar gênios do jiu-jítsu e do wrestling. Além de todo o retrospecto de Romero, ele é tem 90 e tantos quilos de massa bruta, parecendo uma parede. Se o cubano respeitar a condição de grappler do americano – e não tem porque não respeitar – Kennedy vai sofrer para levá-lo e mantê-lo no chão.

O milico ainda terá outro problema para lidar: encurtar a distância contra um trocador mais dinâmico que Jacaré e com capacidade explosiva de fazer a oposição cair dura no chão. Muito respeito pela condição de inocauteável e infinalizável de Kennedy, mas a aposta aqui é numa decisão dominante de Romero.

Peso galo feminino: Cat Zingano (EUA) vs Amanda Nunes (BRA)

Dominick Cruz não é o único retorno no UFC 178 após uma série de infortúnios. Zingano (8-0 no MMA, 1-0 no UFC) estreou no UFC em abril de 2013 nocauteando Miesha Tate, a segunda estrela da companhia, e ganhou os postos de desafiante ao cinturão e de técnica do TUF 18, ambos contra Ronda Rousey. Dias antes do começo das gravações do reality show, Cat estourou o joelho, teve que ser operada e cedeu as duas vagas a Tate. Na reta final da recuperação, seu marido e técnico principal Maurício Zingano faleceu em janeiro. A lutadora, primeira mãe a atuar no UFC, só retorna agora.

Antes de chegar ao UFC, Cat conquistou três cinturões em sete lutas e distribuiu alguns nocautes violentos. Apesar de normalmente definir suas lutas na troca de golpes em pé, ela começou no wrestling aos 12 anos, foi capitã do time masculino da escola e alcançou o status de All-American quatro vezes, além de ter sido campeã nacional e integrado a seleção de seu país. Na academia de seu falecido marido, ela treina muay thai com o ex-campeão mundial Sakmongkol Sithchuchok e com o ex-técnico de Forrest Griffin, Mark Beecher.

Dizem que a primeira impressão é a que fica. No caso de Amanda (9-3 no MMA, 2-0 no UFC), pode-se estender para a segunda. A Leoa baiana chegou ao UFC sem alarde, derrotada nas duas lutas de maior impacto internacional que fez, apesar da promissora carreira no cenário nacional. Uma vez no octógono, ela dizimou Germaine de Randamie e Sheila Gaff sem dar espaço para as adversárias respirarem. De desacreditada, Nunes passou a top 10 e encontra-se em situação de solicitar title shot em caso de vitória no sábado.

Amanda tem origem na luta agarrada, com faixa preta de jiu-jítsu e marrom de judô, mas tenta seguir a tradição baiana de bons boxeadores. Ela nitidamente evoluiu como lutadora de MMA depois que passou a fazer parte da AMA Fight Club de Mike Constantino e Jim Miller. Agora na Team MMA Masters de Daniel Valverde, onde treina com o ex-desafiante dos penas Ricardo Lamas, Nunes deixou a faculdade de Educação Física para se dedicar integralmente à vida de lutadora.

Amanda tem uma capacidade incrível de definir lutas quando consegue dominar as adversárias no clinch ou no chão. O problema é que Zingano é uma máquina de condicionamento físico e movimentação – pelo menos era antes da contusão e do drama familiar. O jogo da brasileira é fisicamente muito intenso e ela já experimentou problemas com lutas longas.

O que se espera para este combate é que Zingano tire proveito da irregular noção de distância da adversária e tome conta da movimentação, desgastando Amanda numa área em que a baiana ainda precisa de ajustes e é inferior tecnicamente que a americana. Passando da metade do combate, a possibilidade de nocaute a favor de Cat aumenta.

Antevisão original de MMA-Brasil 

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Conor McGregor e Dustin Poirier foram os destaques da pesagem do UFC 178. Com uma encarada que precisou da intervenção do presidente do Ultimate, Dana White, os lutadores esquentaram ainda mais o clima para o duelo (veja no vídeo ao lado). O campeão do peso-mosca, Demetrious Johnson, e o desafiante, Chris Cariaso, que falaram a luta principal do evento, confirmaram o combate. O outro momento de tensão da pesagem ficou por conta de Amanda Nunes com Cat Zingano. As duas também foram separadas por Dana. Nenhum atleta ficou acima do limite de suas categorias.

Pelo co-evento principal, o estreante no UFC e ex-campeão do Bellator Eddie Alvarez pesou 70,3kg, assim como seu rival deste sábado, Donald Cerrone. A encarada entre eles foi respeitosa e os lutadores se cumprimentaram no fim.

No momento mais esperado da pesagem, Conor McGregor subiu ao palco e foi ovacionado pelos irlandeses presentes no local. O lutador vibrou após bater 66,2kg. Dustin Poirier também apareceu mostrando estar motivado, mas recebeu vaias, mesmo lutando no seu país. Na hora da encarada, um partiu para cima do outro e eles trocaram xingamentos, enquanto Dana White separava os atletas.

Única brasileira do card, Amanda Nunes fez encarada tensa com Cat Zingano, após ambas baterem 61,2kg, valor exato do peso-galo - elas são candidatas a próximas desafiantes ao cinturão de Ronda Rousey. As duas ficaram com os rostos próximos, guarda alta e olhando fixamente para a outra. Dana White teve que se posicionar entre as duas no fim. Depois delas, Tim Kennedy e Yoel Romero também bateram o peso, mas fizeram encarada morna.

Nas lutas do card preliminar, a maior expectativa era pela presença de Dominick Cruz, após três anos sem lutar, e o atleta não teve problemas para bater o peso, ficando quase 1kg abaixo do limite dos galos e confirmando o combate contra Takeya Mizugaki. Brian Ebersole e John Howard fizeram uma boa encarada, muito próximos um do outro, ao contrário do que aconteceu com Jorge Masvidal e James Krause, com o primeiro ficando muito afastado do rival.

CARD PRINCIPAL

Peso-mosca (até 56,7kg): Demetrious Johnson (56,5kg) x Chris Cariaso (56,5kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Donald Cerrone (70,3kg) x Eddie Alvarez (70,3kg)
Peso-pena (até 66,2kg)*: Conor McGregor (66,2kg) x Dustin Poirier (66kg)
Peso-médio (até 84,4kg)*: Tim Kennedy (83,9kg) x Yoel Romero (83,9kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Cat Zingano (61,2kg) x Amanda Nunes (61,2kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-galo (até 61,7kg)*: Dominick Cruz (60,8kg) x Takeya Mizugaki (61,7kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Jorge Masvidal (70,3kg) x James Krause (70,3kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg)*: Patrick Cote (77,3kg) x Stephen Thompson (77,1kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg)*: Brian Ebersole (77,3kg) x John Howard (77,1kg)
Peso-leve (até 70,8kg)*: Kevin Lee (70,5kg) x Jon Tuck (70,3kg)
Peso-galo (até 61,7kg)*: Manny Gamburyan (61,5kg) x Cody Gibson (61,5kg)

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