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Slobber Knocker #132: As manhas da Royal Rumble!


Bem-vindos a uma novíssima edição do Slobber Knocker, numa altura em que se aproxima cada vez mais aquele que é um dos eventos mais aguardados de todo o ano: a sempre entusiasmante Royal Rumble. O combate a envolver 30 Superstars é sempre aquele acontecimento que, mesmo que na retrospectiva não nos lembremos dela como sendo boa, no momento em que estamos a ver mantemos sempre o entusiasmo. A altura do ano em que não conseguimos conter o mark dentro de nós, à espera do que possa vir.

E claro, um gajo gosta sempre de especular. Nem falo em quem pode regressar para a nostalgia, refiro-me apenas a momentos que eles possam inventar para lá. Porque não pensar em alguns cenários? Mesmo só porque sim, porque podemos? Eu já que tenho este espaço, vou-me fartar de lançar postas agora, acompanhem lá se quiserem!

Se o Seth Rollins competisse na Rumble


É de salientar que aponto isto sem saber a ordem dos combates, se preferem fechar com o combate pelo título ou com a Rumble. Assumindo que o combate pelo título vem primeiro e Rollins não vence nem faz cash-in, podia participar na Rumble, abrindo nova possibilidade para este cenário aqui inventado. Explica-se pelo simples facto de eu já ter imaginado isto muito antes de Rollins estar inserido no combate pelo título. Parecia-me algo que até nem fosse tão descabido de acontecer.

Seth Rollins deve estar em ringue a receber ajudas de lacaios. Kane e Big Show estão no combate a competir por eles mesmos, mas é possível que alguma pressão da Authority os fizesse ajudar Rollins. Ou então um acordo de ajuda até ficarem apenas membros da Authority no final. Logo podemos assumir que são Kane e Big Show. E até mesmo os J&J Security, não precisam de estar oficialmente no combate para interferir, não existem regras na Royal Rumble que impeçam isso – a não ser que seja conveniente alguma vez. Os gorilas de serviço servirão aqui para ajudar Rollins, limpando a casa para ele. Chegando ao ponto de arrumarem todos os outros integrantes – convém que sejam midcarders mais baixos para não parecer mal – e ficando à espera da próxima entrada para voar para o exterior igualmente. Com JBL a aplaudir a estratégia e Michael Cole a demonstrar a sua incredulidade.

Já nem é nada novo. Basta pensar na Rumble de 2011 e em CM Punk com os Nexus, em que os macacos a seu serviço – o desgraçado do Husky Harris lá andava – eliminavam cada nova entrada enquanto Punk apenas ficava sentado à espera da próxima vítima. Até levar com uma surpresa que só podia ser o Cena a limpar a casa. Aqui era basicamente isso. Rollins risonho, sempre à espera da próxima vítima, com os seus ajudantes a fazer o trabalho sujo. Até que as expressões faciais se mudam quando toca uma música familiar – a de Randy Orton. Com certeza que o Viper conseguiria puxar uma reacção daqueles da plateia e corria para o ringue e não com as intenções de ser mais uma vítima. Limpava igualmente a casa – ou digamos o suficiente para entrar mais gente, guardemos o Big Show para o Roman Reigns, nem que este entre a seguir – e virava-se contra Rollins, voltando a tornar as coisas justas. É claro que não o eliminava logo, convinha que ambos se mantivessem até perto do fim.

Sinceramente não sei a probabilidade de tal acontecer, se nem sei se Rollins constará no combate ou não. O regresso de Randy Orton é algo a ser pensado e que já é dado como bastante provável entre muitos fãs, para não dizer o público em geral. Este cenário talvez pecará mais pela repetição de um cenário que já aconteceu porque, de resto, nem vejo uma ideia assim tão má.

O regresso do Celtic Warrior


Algo mais profundo que esse título. Não é só repetir a dose do ano passado em que lesões o afastaram dos ringues e lhe adiaram o regresso para a Royal Rumble. E boa recepção até. Este ano não sei como anda a sua condição física e as tais cirurgias que o afastaram do Survivor Series, nem sei se ele tem já condições para regressar, afinal ainda nem passou muito tempo. Mas para este cenário fantasioso, foco-me numa coisa que tem vindo a ser discutida: uma Heel Turn no seu regresso.

Daí que não me limite apenas a dizer que é um regresso dele e pronto. Tenho que inventar alguma coisa para dar piada a isto. Para já, tem que vir nalguma altura estratégica, no momento certo. Logo será necessária, mais uma vez, alguma supremacia da Authority e digamos que estão a encurralar e a fazer a vida negra a algum dos desgraçados recentemente recontratados. Alguém dos menos importantes, digamos o Erick Rowan. Assim até serve para a piada de ele ser o Sheamus ao contrário – eu já andava a fazer essa piada antes que o Big Show. Num momento em que Rowan já está numa de “estou tramado” com Authority apenas do lado contrário, prestes a destruir-lhe as chances na Rumble, o relógio já está em contagem decrescente para uma nova entrada. E toca a música de Sheamus para boa reacção do público, choque dos Heels em ringue, entusiasmo de Michael Cole e esperança de Erick Rowan. É aqui que vem a parte engraçada onde vamos brincar. Sheamus coloca-se ao lado de Rowan, pronto para lutar por ele. Até que muda a direcção e o ataca. Sela com um Brogue Kick e atira o desgraçado desprevenido para fora do ringue, para vaias do público, incredulidade de Cole e apoio de JBL que considera a decisão inteligente. Sheamus juntava-se à Authority e, apesar de eu nem estar a considerar todos estes cenários como acontecendo todos numa só Rumble, até se pode ligar com o cenário anterior e acrescentar Sheamus à lista de gorilas do Seth Rollins.

Sheamus na Authority tinha grande utilidade? Se calhar até nem tinha, mas será que aguenta relevância por muito mais tempo como sendo um Heel solto? Também não se sabe e isto aqui, volto a lembrar, é só para disparar postas. Sheamus teria as semanas seguintes para justificar a sua mudança de ideias, por reflexão no seu tempo de baixa em que notou que Cena nunca o ajudara quando este foi atacado para ser arrumado da Team Cena em Novembro. Assistiu ao Survivor Series em casa – na WWE Network, de graça – e às semanas seguintes no Raw e apercebeu-se da insegurança que era estar do lado de Cena e a segurança e sucesso em aliar-se à Authority. Compaixão por Big Show também crescia nele, pois compreendia-o. E Sheamus estava farto de não ser relevante e queria ouro e dinheiro. A Authority parecia-lhe um bom bilhete. Daí para a frente, tinha contas a ajustar com a malta que traiu e, logo de início, derrotaria Erick Rowan no Fast Lane. E à maneira deles de vender um combate como um grande confronto de titãs apesar de o público não ver bem isso, às tantas ainda lhe calhava o Ryback na Wrestlemania. Especulações.

Lá está, nem sequer sei se ele já está pronto para regressar. Planos para Heel Turns há muitos e não sei se iriam por uma aliança à Authority para o fazer. O cenário em si, até parece algo que eles fariam. Só não sei se eles optariam por fazer. É outra daquelas que, mesmo que não dê em nenhum fruto extraordinário, até nem acho que fosse má de todo.

Que raio irá o Kofi Kingston fazer este ano?


É a verdadeira questão. O que é que o Kofi vai inventar desta vez para evitar ser eliminado? Isto é, até ser eliminado pouco depois. Até nem é uma má ideia, tirar partido dos dotes atléticos impressionantes de um dos seus Superstars para arranjar ali um bom spot. Mesmo que seja uma das suas estrelas menos relevantes, como é o caso de Kingston que, muito frequentemente, anda aí a passá-las negras.

A desvantagem de tal “tradição” é que eventualmente corre-se o risco de já não existirem mais ideias. E estarmos a pensar em coisas que ele podia fazer nem tem piada nenhuma, o que é giro é mesmo estar a ver e pensar “onde raio foi ele desencantar aquilo e como raio é que o fez?”. Têm que ser originais. Portanto este podia ser um parágrafo vago em que apenas digo que o Kofi faz uma das dele e avanço para o próximo. Mas eu sou menos esperto que isso e acabo por desenhar coisas na cabeça de qualquer forma. O que imagino nesta Rumble é Kofi a usufruir da ajuda dos seus New Day. É verdade que eles estão tão over como os postes do ringue e passavam bem despercebidos ali para roubar qualquer atenção, mas já não seria a primeira vez que Kofi utilizaria ajuda exterior. A mais simples seria utilizar Big E, saltando-lhe para as costas, estando este já no exterior. Mas já foi feito e pode dar-se uso a Xavier Woods e este pode estar no exterior a dar uma mão para criar ligação entre o exterior e o ringue, ficando o resto ao cargo do atletismo de Kofi. Ou então trocam-se e Xavier é que está no exterior com Kofi às costas e Big E puxa Kofi – mas isso seria mais uma prova de força de Big E do que de atletismo de Kofi.

Ou então pensamos em estragos: Xavier encima de Big E, Kofi encima de Xavier numa torre humana que só pode dar em porcaria. E pouco para Kofi exibir, isto nem noutro planeta. Também pode ser uma eliminação a eito do trio, ou assim o aparenta. Já estão Big E e Xavier no exterior e falta Kofi... Que consegue saltar para cima dos parceiros e com um pé encima de cada um, causar o equilíbrio suficiente para fazer um belo salto de retorno ao ringue. Apenas ideias difíceis de concretizar mas que se resumem a um ponto muito simples: Kofi vai fazer mais alguma e é possível que os New Day venham à baila.

O “Vigilante” outra vez!


Meter Sting ao barulho é algo que até parece legítimo para se brincar. Mas nem sequer me refiro a inseri-lo no combate, por muito bom e grande que fosse o pop se fosse o recente tema dele e a cara dele a aparecer no ecrã, no final da contagem decrescente. Metê-lo só ao barulho para fazer asneiras ou até para corrigir algumas. Precisamos de um cenário semelhante ao do Survivor Series para dar total resultado.

Neste então é que se apaga qualquer indício dos dois primeiros cenários e precisamos de um Superstar mais significativo. Vamos logo para Dolph Ziggler. Até porque é o que melhor se encaixa aqui, se é para fazer um paralelismo com o Survivor Series. A semelhança com cenários anteriormente apresentados é a supremacia da Authority dentro do ringue. Atire-se Seth Rollins, Kane, Big Show, J&J Security vindos de fora e até outros aliados como Luke Harper, que já tem a sua história com Ziggler e ligações com a Authority. E do outro lado, apenas Ziggler. E a Authority já a esfregar as mãos e a escrever-lhe o fim. Se não estivesse Ziggler já no mesmo modo que estava no Survivor Series e, aos poucos, e quando parece que já não aguenta mais, vai eliminando aquela gangada toda, um por um. A coisa fica intensa quando já sobra ele e Rollins – aqui é um pouco difícil manter o número, devido à constante entrada de competidores, logo pode brincar-se um pouco com a manipulação de entradas e termos vários membros da Authority a entrar seguidos, para Cole questionar e JBL não ver nada de errado num sorteio aleatório.

A coisa sempre a piorar para o lado da Authority quando já parece que até Seth Rollins está pronto para beijar o chão do exterior, quando tal como no Survivor Series, Triple H vê-se obrigado a interferir e vem a correr para atacar Dolph Ziggler perante uma plateia incrédula que vaia com todos os pulmões. Vem a única coisa lógica seguinte pela qual o público já ia possivelmente estar a cantar. Apagam-se as luzes, ouve-se um corvo, surge uma face pintada, Sting volta a salvar o dia... E desta vez já não vem só apontar e já está no ringue atrás do desprevenido Triple H. Os dois desatam a trocar soquetes pelo ringue fora, arena fora, até desaparecerem e o combate retomar as suas entradas normalmente – alguma magia ou mais manipulação da Authority podia ter parado a contagem por esta altura, nem seria a primeira vez. Nem Ziggler nem Rollins são eliminados porque convém que ambos lá andem até perto do fim.

É um cenário difícil de construir num ambiente como o Royal Rumble, combate onde está sempre a acontecer muita coisa, para já estar a acontecer muita coisa por cima disso. É também muito próximo daquilo que já aconteceu no Survivor Series para ser repetido, como mais uma gota na construção do embate entre Triple H e Sting na Wrestlemania, apesar deste ter mais altercações físicas entre ambos – e as explicações para as acções de Sting podiam, finalmente, ficar para o Raw do dia seguinte. Mas também não parece algo em que apostem e às tantas guardam os estragos todos para o combate pelo título. Mas será que envolve Sting na mesma em qualquer cenário que seja?

Reunião!


Este é um pouco complicado de se conseguir amanhar como deve ser, pois precisa de algumas voltas e até de aldrabar uma coisa ou outra mas é mesmo só para dar àquele final que já foi muito fantasiado. E a primeira coisa que adianto imediatamente é que neste cenário, Seth Rollins brilha, faz um cash-in, sai da arena como WWE World Heavyweight Champion e fá-lo como um senhor. Se uns já acham que a coisa está a saber bem assim, ainda vou apimentar a coisa – ou estragá-la, sei lá eu, sou lá algum booker.

Tanto antes como depois da Rumble, pouca diferença faz, mas talvez dê um pouco mais de gozo ponderar este cenário numa rumble já depois do combate pelo título. Ou seja, os 30 competidores a tentar a sorte já sabem que Seth Rollins é o Campeão e potencial alvo a perseguir na Wrestlemania. E a Authority tem que fazer de tudo para o proteger. Mas já se vê à rasca com dois nomes bem conhecidos e que parecem estar loucos e imparáveis. E eles já tiveram bastantes problemas com eles: Roman Reigns e Dean Ambrose. Parece tudo encaminhado para que seja um deles a vencer e começam a restar cada vez menos adversários. Ao fim até acabam por ficar apenas Reigns, Ambrose e Big Show, aliado aos Authority. Este, sendo um gigante, está cheio de confiança mas começa a ganhar medo quando os dois babyfaces o atacam a todo o custo. E quem não tem confiança nenhuma nele é a Authority que vem a correr, liderada por Triple H já de mangas arregaçadas, que não quer nenhuma daquelas duas ameaças a vencer e tem que fazer as coisas a mal: mandar todos os macacos que já não integram o combate atacar Reigns e Ambrose.

Com a surpresa e ataque repentino, conseguem fazer algo para enervar o povo: eliminar Dean Ambrose! Este fica possesso, o público faz-se ouvir, Michael Cole reclama com todo o fôlego e JBL defende que mesmo sendo uma medida controversa, era porque Triple H não achava Ambrose ideal para encabeçar uma Wrestlemania, dada a sua instabilidade mental, e estava apenas a fazer o que era “best for business”. Mas é claro que com a Authority focada em segurar Dean Ambrose de voltar ao ringue e destruir todos e enterrar um selo em cada olho de Triple H, distraíram-se... e Roman Reigns já tinha um “Superman Punch” carregado para as trombas de Triple H. E, claro, que a plateia de Philadelphia não goste muito é uma coisa, mas... Já sabemos que ele está encaminhadinho para ser “super” e o que ia fazer era varrer todos aqueles membros da Authority que estavam a mais e ficar mano a mano com Big Show. Com isso e com Dean Ambrose já retirado da arena, Reigns batalha com o gigante e consegue eliminá-lo com autoridade – no pun intended – e se der para Show cair por cima de membros da Authority sem matar ninguém, também era algo a ponderar. Reigns vence, talvez não seja o público mais satisfeito – não se repete o caso do ano passado – mas dá um bom momento final e que ainda deixa as coisas em aberto.

Roman Reigns não era só o vencedor e candidato ao título com o seu rival Seth Rollins já na mira. Reigns é um babyface com classe e tem que mostrar que é um bom rapaz e um desportista tremendo. E tem que vir dar uma promo – pois é, tem que ser – a mostrar a indignação perante a eliminação injusta de Dean Ambrose, a forma ridícula como foi feito, sem ser por alguém que estivesse sequer dentro do combate e exige que lhe deem uma nova oportunidade para alcançar o main event da Wrestlemania, nem que seja contra ele mesmo, já que era assim que planeavam fazer na própria Rumble. Ia dar muitas voltas, o tal combate entre Ambrose e Reigns aconteceria mas até podia acabar da maneira mais habitual de agora: um no contest. Com o Kane para ser mais familiar ainda. Com este resultado, Triple H faria o polémico a arrasador anúncio de que, com aquele resultado sem vencedor, nenhum deles iria à Wrestlemania e ele mesmo escolheria ou organizaria uma nova battle royal no Fast Lane para definir um novo candidato ao título. Vai tudo aos arames e Ambrose e Reigns não põem limites no que são capazes de fazer para terem as suas oportunidades de volta, especialmente Reigns que foi o verdadeiro vencedor – aqui podia começar a criar-se alguma tensão entre os dois, com Reigns a começar a pensar apenas em si. As coisas dão muitas voltas até que seja o próprio Rollins, o Campeão, a exigir que lhes dê uma nova oportunidade – mesmo com a incerteza de que ele mesmo estaria na Wrestlemania por ainda lhe faltar um rematch no Fast Lane, mas ele mostrava-se bastante confiante – a ambos os competidores. Dar-lhes a chance de voltar a lutar pelo lugar no main event da Wrestlemania e até o fariam juntos, já que eles assim andavam a trabalhar ultimamente. Os dois teriam um combate no Fast Lane, como uma equipa, pelas posições! Tão simples quanto isso! Fora as manhas, claro. Não seria um mero combate tag team, Reigns e Ambrose teriam que enfrentar uns quatro ou cinco lutadores integrantes ou aliados da Authority. E com regras de eliminação, sublinhando que teriam que conseguir derrotar cada um de todos esses quatro ou cinco e que sendo um deles eliminado já estava fora e via a sua oportunidade a ir ao ar. Continuava tudo contra eles, especialmente quando durante o combate ainda há rasteiras para ter a certeza que nenhum deles lá chega – o tease feito ao longo das semanas é de que Big Show seria o substituto, mostrando-se cada vez mais prestável perante o grupo dos chefes e começando a construir-se alguma tensão entre ele e Rollins. Mas os sacanas são rijos e nem com artimanhas se deixam cair, Reigns e Ambrose vencem sem qualquer um deles eliminado para cólera de Triple H e Seth Rollins. Reigns e Ambrose celebram e cumprimentam-se apercebendo-se que acabara-se a aliança e dali para a frente eram adversários na Wrestlemania.

E dessa maneira toda semi-amanhada, construí aquele tal main event com os Shield: Seth Rollins vs Roman Reigns vs Dean Ambrose e pelo WWE World Heavyweight Championship. Era doce mas é improvável. E a minha história também consegue ser uma valente mixórdia de voltas que nem é capaz de dar em algo bom, mas o que vale é que isto é só para aqui e não é lá para as reuniões criativas. Mas seria assim tão descabido sugerir esta?

O Daniel Bryan ganha e pronto!


Também era um bom parágrafo e uma boa maneira de fechar o artigo, visto que este é o último cenário que apresento. Chegava aqui e dizia que Daniel Bryan vencia e celebrava de forma a compensar o desgosto do ano passado, redimindo o erro. Mas como este artigo foi feito para inventar e abusar de ideias todas maradas, vou só torcer um pouco a coisa, nem que seja só para encher texto.

Têm que fazer referência ao ano passado e à polémica decisão de o deixar de fora. E o que têm a fazer é sugerir que ele voltaria a estar de fora. Mas desta vez a mexer com os nervos dos fãs de forma diferente. Algures na casa dos 20s, tocaria a música de Daniel Bryan e a plateia explodiria em exaltação perante a chegada do seu favorito para vencer o mítico combate. Só há um problema. Daniel Bryan não aparecia. E as entradas na Rumble são bastante rápidas... E ele simplesmente não aparecia. Ainda antes da música parar e de se retomar a temporização para contagem da seguinte entrada, já a plateia estava a cheirar algo mau e começava a manifestar-se com sonoros apupos e alguns cânticos menos simpáticos. Para piorar, visto que restavam entrar poucos, começam a vir Heels e aliados da Authority com sorrisos manhosos.

O que se passou já toda a gente perecebeu. Michael Cole já o está a comentar com incredulidade, enquanto JBL se enerva a dizer que quem devia estar a ser vaiado era Daniel Bryan por não aparecer e pelo desrespeito pelos fãs Porque haveria isso de ser obra da Authority, porque fariam eles isso e para quê tanta conspiração e acusações? As coisas parecem decorrer quase normalmente com já todas as 30 entradas completas e a plateia e Michael Cole ainda perplexos. Mas chega a surpresa e toca uma música sem uma contagem antes: é a de Daniel Bryan, pela segunda vez nessa noite e a plateia volta a explodir porque, desta vez, ele aparece logo a correr e com óbvios sinais de que tinha sido atacado. O pequenote lá vai a correr por ali abaixo e começa a fazer uma limpeza à casa, enquanto o público se exalta, Michael Cole celebra e aponta as evidências de ataque a tentar impedi-lo de atacar e JBL a reclamar a pulmão cheio que ele não devia estar ali, aquela entrada era ilegal e ele tinha perdido a sua oportunidade de competir na Rumble. Até Triple H vinha ao ringue para o tentar deter e o que ganha é um belo de um joelho enterrado na testa. Cole torna a apontar isso como uma prova de que Bryan estava a ser impedido de competir e JBL apenas justifica dizendo que ele foi ali estabelecer ordem e expulsar aquela entrada irregular e inaceitável de Daniel Bryan, as contagens e entradas já tinham fechado. Mas o público não queria saber e torcia por cada patada dele e por cada eliminação. Casa limpa, Rumble vencida, público a delirar, Bryan igualmente mas a apontar para o sinal da Wrestlemania, Triple H em fúria no chão com a mão na testa e JBL indignado.

É claro que essa entrada fora de hora seria o tema de discussão nas semanas seguintes, assim como a identificação de quem atacara Daniel Bryan no backstage. Ambos chegariam ao Fast Lane pela vingança do sucedido e com o lugar na Wrestlemania em jogo, devido à irregularidade da vitória com uma entrada fora de hora. Claro que Bryan venceria, por muito que tentassem o contrário e voltaria a constar no main event da Wrestlemania, onde merece estar outra vez e mais vezes que possam vir. Não é dos melhores cenários que apresentei aqui – o que talvez seja dizer muito, dada a qualidade questionável de todos – mas era uma maneira de inventar algo para este tema.

E já chega de amanhar histórias ou tentativas de. Por aqui fico no que diz respeito a inventar coisas e fecho o artigo, passando a bola para vocês, que agora têm o direito de comentar tudo o que aqui foi apresentado, com total liberdade de apontar os disparates que aqui possam existir. E acredito que existam, de facto. Se quiserem dar uma perninha nisto, não há nada a impedir, mas sim a encorajar, que também apimentem vocês um pouco a Rumble com alguma história a definir um vencedor. Só porque sim, porque o melhor mesmo até era alguém ganhar e pronto. Da maneira simples. Mas tinha que escrever sobre alguma coisa e vocês lá hão de comentar sobre alguma coisa. Apenas, tendo em conta as interferências que eu mencionei nos cenários quase todos:

“Acham que a Authority tentará interferir e até definir um vencedor na Royal Rumble?”

Com isto e tudo o que já apresentei, fica o artigo vosso. Espero que tenham gostado e espero que seja uma boa Royal Rumble. Juntem-se com amigos porque este é um dos melhores eventos para se markar em grupo! Fiquem bem e tentarei voltar na próxima semana para comentar o evento. Até à próxima!

Cumprimentos,
Chris JRM



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