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Analise : Slammiversary

Mais uma vez aqui estou eu novamente no Wrestling Noticias para trazer-vos a analise do mais recente PPV. Chegou agora a vez do Slammiversary, um evento que está ligado a um tipo de combate que pouco ou nada aprecio. Falarei disso mais tarde quando falar do Main Event deste show. Agora, quero só deixar uma pequena nota antes de começar propriamente a analise. Eu não sou grande fã daquilo que a TNA têm feito nos últimos anos, e a única coisa de memorável que vêem à cabeça do último Slammiversary é um Austin Aries vs Kenny King, sendo que praticamente tudo o resto me passou ao lado.  Disto isto, sinto-me à vontade para dizer que não acompanho com especial atenção aquilo que a TNA têm feito, mas ainda assim vi os últimos dois Impact Wrestling e tentei ler algo que deixasse informado em relação a storylines que me têm escapado.



TNA X Division Championship:Three-Way Elimination Match




A X Division foi algo que separou a TNA das restantes companhias para melhor. Neste caso foi para melhor. E este ano fiquei muito contente por ver o Spud a vencer este titulo. Ok, ele não têm aquilo que gajos como o AJ Styles, Joe, Daniels ou Aries têm, mas têm mostrado ser um bom babyface e a sua rivalidade com o ECIII foi algo que gostei ver este ano e acredito que o Spud tivesse o potencial para ser uma cara interessante desta divisão. E torci o nariz, quando vi o Tigre Uno a sagrar-se campeão. 

Isto foi um opener engraçado, com os três envolvidos a imporem um ritmo rápido desde o momento em que o combate começou e com spots bem espectaculares. 

Rating: ***.



Robbie E vs Jessie Godderz



Antes do combate começar, a TNA emite um video que resume bem aquilo que se passou entre Robbie e Jessie. O video está giro e tal...mas isto continua a ser o combate entre dois antigos parceiros de tag team para o qual eu tenho menos interesse desde que vejo wrestling. Ao contrário do video, achei que as promos de cada uma antes do combate não adicionaram grande coisa.
Ora esta baixa expectativa, acabou por resultar numa pequena surpresa. Robbie E demonstrou uma intensidade e uma determinação exigida a um babyface, enquanto que Jessie usou a sua força para dominar a maioria do combate e focar-se no tronco de Robbie E para mais tarde tentar terminar com o  Adonis Crab. Não gostei do finish, não tinha existo qualquer construção para aquele momento, foi simplesmente repentino demais e sem ter sido capaz de causar surpresa ou impacto. Completamente anti-climático.
Rating: **1/4




Street Fight: Bram vs Matt Morgan




Gostei tanto, mas tanto disto que a minha parte favorita foi a promo do Matt Morgan antes do confronto começar, em que ele torna isto numa Street Fight. Seguramente o pior combate da noite, uma Street Fight incapaz de gerar grande emoção. Não quero perder muito tempo a falar disto, mais tarde poderíamos assistir a um confronto bem mais interessante e emocionante com uso de objectos.

Rating: *



Davey Richards vs Austin Aries



Isto é um seguimento da rivalidade entre os Dirty Heels e os Wolves, onde o vencedor deste combate decidiria o tipo de combate escolheria a estipulação para o quinto combate entre os Wolves e os Dirty Heels. Ao contrário daquilo que se passou no combate anterior deste PPV, gostei bastante deste confronto. Um combate bastante equilibrado, repleto de acção e demonstrações de grande atletismo, onde foi aproveitada a intensidade de Davey Richards e a persona do Greatest Man that Ever Lived. Ainda assim, acredito que estes dois eram capazes de fazer algo bem melhor. Em relação ao final, até entendo que quisessem ir por aquele caminho, com Bobby Roode e Eddie Edwards a intervir, mas poderiam ter demorado um pouco mais antes de Aries terminar o combate.

De seguida, Aries anunciou que o quinto combate ( que já estava gravado) será um Iron Man Match de 30 Minutos. Não vou perder isso meus caros. E pronto, dito isto, tivemos assim o último combate de Aries na companhia, juntando-se assim a AJ Styles, Daniels, Kazarian e Joe. Tudo homens com grande talento e que trouxeram algo à companhia, mas que em contra partida a TNA nunca se preocupou minimamente em dar-lhes o tratamento que realmente merecem. Entretanto Bram renova o contrato.

Rating: ***3/4


Brooke & Awesome Kong vs Dollhouse



Não me importava de fazer parte da Dollhouse se isso implica ser liderado pela Taryn Terrell. Cenas da vida. A promo da Taryn antes do combate não é nada de especial, mas é necessária para dar algo tempo ao público para respirar após o último combate. Em relação ao combate, aquilo que mais gostei foi terem dado o papel devido a cada uma das lutadores. A Awesome Kong foi dominante, a Taryn Terell a estar basicamente de fora a ditar ordens o combate todo e a Brooke a ser um pouco a babyface que sofre mas que acaba por conseguir recuperar. E pronto foi isto, até que a Brooke usa o X-Factor em Jade para terminar o combate. Fim.

Rating: *1/2



Non-Sactioned Match - Magnus vs James Storm



Este era o combate que mais queria ver. Apesar de o trabalho de James Storm enquanto líder da Revolution não ter sido aquilo que mais gostei na carreira dele, a verdade é que esta rivalidade com Magnus foi das melhores coisas nos últimos tempos na TNA. Além do mais, Storm é um wrestler que consegue apresentar belos combates sempre que há objectos envolvidos,basta ver aquilo que aconteceu quando enfrentou Chris Harris, Bobby Roode e mais recentemente Gunner.

Tudo aquilo que faltou no Bram vs Morgan, esteve aqui presente. Essencialmente houve muito mais emoção. Espero que o Bram tenha tirado notas deste ou de outros combates do Cowboy, porque bem precisa de melhorar. Não gostei do finish, mas percebo que queiram proteger ambos os lutadores. Mas a principal razão para não dar uma pontuação maior a isto, deve-se essencialmente Ã  sensação que é um combate que não atinge a grandiosidade ou que seja memorável.
Rating: ***3/4




EC3 & Tyrus vs Bobby Lashley & Mr. Anderson



A TNA nunca fez grande dinheiro com PPVs e parece que também não queria fazer grande dinheiro com este. Caso contrário teríamos Angle vs ECIII. Não digo que fizesse uma diferença abismal, mas era o combate que as pessoas queriam ver, e te-lo guardado para umas gravações já feitas anteriormente é estar a dar menos razões para alguém querer ver este Slammiversary. Como tal não havia grande interesse neste combate que acaba por ser um filler e ter o Senhor mais Stale do Mundo do Wrestling( Mr. Anderson) envolvido e também não ajuda. 
Ora, se já não havia um interesse prévio neste combate, nenhum dos quatro envolvidos foi capaz de alterar isso. Felizmente, o homem certo conquista o pinfall neste filler match, sendo que é o homem errado a sofrer o pinfall. Não esquecer as falhas técnicas no inicio do combate.

Rating: *1/4




King of  the Mountain - Drew Galloway vs Eric Young vs Matt Hardy vs Bobby Roode vs Jeff Jarrett



Não sou um grande fã do King of the Mountain, porque acho que "demasiadas" regras tiram a magia do wrestling. Além do mais, o finish deste combate é sempre algo anti-climático. Contudo, este gimmick match criada para a TNA nem é dos piores que este companhia produziu nestes 13 anos de história. Mas antes de falar do combate, tenho de dizer algo mais que me irrita. Nestes últimos tempos, o pessoal da  TNA foi bastante critico com o seu próprio criador, mas eis que Jarret regressa para ganhar o King of the Mountain Championship e leva-lo para a GFW e muito possivelmente torna-se o campeão da sua própria companhia. Pensava que 2015, Jarrett era o maior fã de ele próprio, mas pelos vistos muita gente dentro da TNA na realidade gosta imenso dele, pois não lhe só é dado tudo isto, como durante todo combate é ele a figura principal, enquanto os restantes são vistos como meras personagens secundárias. Óptimo para pessoal como Drew Galloway que chegaram à TNA com um grande momentum... é mesmo disso que eles precisam.


Não quero com isto dizer que não gostei do combate. Tivemos spots incríveis como o Piledriver nas escadas do Young ao Jarret ou o mergulho de Galloway do topo da jaula. Mas mais importante que isso, a história foi bem contada, com Jeff Jarrett a ser enviado para a jaula logo no inicio do combate ou a ser impedido de conquistar o pinfall( e consequentemente ser ilegível para vencer o pinfall) até que eventualmente foi capaz de ultrapassar as adversidades e conquistar assim a vitória. Geralmente, não sou grande fã do trabalho do Eric Young mas surpreendeu-me bastante o trabalho dele aqui enquanto heel.

Rating: ***1/2

Este Slammiversary não foi um mau PPV, sendo que tirando o Bram vs Morgan e o Tag Team Match antes do Main Event, não há nada que seja aborrecido e desinteressante o suficiente para tirar a vontade de continuar a ver o evento. Mas também não existe nada de muito memorável e que mereça entrar para a lista dos melhores combates da história da TNA. Jarrett saí daqui como a grande figura do PPV, o que acaba por ser altamente mais vantajoso para a Global Force Wrestling do que propriamente para a companhia  de Dixie Carter.

Este PPV fica marcado por ser o show de despedida de Austin Aries e muito possivelmente para Magnus e também James Storm. Austin Aries fará imensa falta, até porque desde a saída de AJ Styles que é ele o melhor wrestler que a companhia possui e aquele que tem sido capaz de produzir grandes combates. O Cowboy James Storm fará imensa falta, até porque é um wrestler bastante completo e experiente capaz de ter boas rivalidades com lutadores bastante diferentes, além de que é alguém que esteve ligado Ã  companhia durante 13 anos. Não gostei da ausência do "actual" TNA World Heavyweight Champion.


Combate da Noite: James Storm vs Magnus
Figura da Noite: Jeff Jarrett
Nota do PPV: 12,5/ 20


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