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What an IMPACT! #8 - Click! Doomsday!


Olá a todos e sejam bem vindos a mais uma edição do 'What an IMPACT!'. À medida que nos aproximamos da redonda edição número 10, vamos ter talvez um dos artigos mais recheados desde que iniciamos esta viagem.

Tenho elogiado em todas as edições a programação do Impact e a sua qualidade e é bastante óbvio para toda a gente que tem acompanhado. Esta semana tivemos o segundo maior rating de 2018, subindo em relação à semana anterior que foi o especial Crossroads. Confesso que fiquei surpreso com o rating desse programa porque foi algo muito publicitado e bem construído, deixando no ar um sentimento de curiosidade para saber o que iria acontecer. No entanto, a sua qualidade foi o suficiente para nesta semana termos mais fãs a ver.


O especial Crossroads foi realmente um evento cheio de ação do início ao fim. Desde combates de alta qualidade a avanços importantes nas storylines, foram duas horas agradáveis de wrestling que mostram como se deve fazer para se ter um bom show simplificando as coisas.

Os combates em si foram mesmo bons, começando com a disputa pelos títulos de equipas que teve uma história curta mas eficaz. Faltam equipas no Impact, por isso ver Caleb e Trevor Lee a imporem-se nesta divisão e desafiar os campeões foi refrescante e interessante.

Passamos para o combate entre Matt Sydal e Ishimori a valer os títulos da X Division e o Grand Championship e que combate que foi. Dois lutadores extremamente talentosos que deveriam ser adversários mais vezes. Tenho pena que a rivalidade não pareça prosseguir depois deste combate.

Allie tornou-se finalmente campeã ao derrotar a sua maior rival Laurel Van Ness. O combate não impressionou muito, não foi mau, mas este tipo de combates pode sempre ser melhor. No entanto o mais importante foi o desfecho desta história que já dura há mais de um ano.

De seguida tivemos um combate que teve de ser alterado devido à lesão de Eddie Edwards que o impossibilitou de acompanhar Lashley na batalha com os oVe. Foi uma boa decisão tornar isto num handicap match, criando assim um combate interessante que acabou por ter uma surpresa graças a Brian Cage. Não sei se o plano para Brian sempre foi um encontro com Lashley, mas esta pareceu-me uma boa oportunidade para começar uma rivalidade entre ambos.

Finalmente tivemos o combate pelo título mundial que prometia ser muito bom e assim foi. A combinação dos estilos de Johnny e Aries criou uma dinâmica interessante, resultando num grande combate, digno de PPV até. Com este combate e consequentes performances conseguimos ter um campeão ainda mais credível que passa a ser levado a sério depois de ganhar o título a Eli Drake de forma tão surpreendente.

Desta forma, as storylines tiveram um avanço importante. Os LAX livraram-se do Cult of Lee; Allie acaba a guerra com Laurel Van Ness e é finalmente levada a sério; Austin Aries prova que regressou para o Impact para ser relevante e Lashley liberta-se de uma rivalidade e entra logo noutra.


Esta semana tivemos o rescaldo do Crossroads e pudemos ver o regresso de Eddie Edwards que claramente não vai deixar Sami escapar sem aplicar a sua vingança. Engraçado como um simples erro serve agora de pretexto para uma rivalidade que se prevê ser violenta, não fosse marcado um combate entre ambos para o evento na WretleCon. Tivemos também um brilhante segmento entre Alberto El Patron e Austin Aries; Eli Drake que despede Chris Adonis; Lashley que quer lutar com Cage; Abyss que regressa.


Se estamos a falar de storylines temos de referir esta entre Jimmy Jacobs e Abyss. Se formos a ver isto já dura a algum tempo e tem sido construído lentamente, passando por ter várias personagens envolvidas, nomeadamente Kongo Kong, Chandler Park, Grandma Jenny, Jimmy Jacobs, Joseph Park, Abyss e o grande Father Mitchell. O mais recente momento importante nesta rivalidade é o regresso de James Mitchell. Este segmento foi bem feito, teve uma boa escrita e uma boa interpretação dos intervenientes. Acho interessante esta coisa do monstro contra monstro, passado contra presente e se for para Abyss perder um combate com Kongo Kong, força, apoio totalmente. Há quem não goste do Kongo Kong, mas sejamos sinceros, Abyss já deu muito enquanto personagem e esta é uma boa oportunidade de introduzir um novo monstro na companhia.

Com isto temos confirmado para a próxima semana um Monster's Ball Match. Por muito giro que seja um combate deste tipo, acho que há um exagero utilizá-lo de forma tão regular. Tomem por exemplo o Barbed Wire Massacre que é um combate raro e quando acontece é especial. Há a sensação que sempre que Abyss aparece agora tem um Monster's Ball à espera, o que tira um pouco o entusiasmo, pelo menos a mim.


E falando de combates diferentes, esta semana tivemos o Feast or Fired. É um conceito do qual sou adepto e que pode sempre trazer emoção pelo simples facto de uma das malas servir para despedir alguém. Gostei dos momentos finais do combate com Eli Drake a dominar por completo, algo que me deixou com esperanças, pois sou fã da sua personagem e performance. Eli Drake é bom ao ponto de ser aliciado a deixar o Impact por coisas maiores, o que me deixa um pouco triste, pois foi no Impact que ele se pôs afirmar e mostrar a toda a gente aquilo que consegue fazer, tal como EC3. Moose, Petey Williams, EC3 e Eli Drake conseguiram ficar com uma mala cada um e sinceramente consigo ver qualquer um deles em qualquer situação.


O Redemption aproxima-se e já há combate principal, Austin Aries e Alberto El Patron irão batalhar pelo título mundial. Esta rivalidade ainda tem 5 programas para avançar e já teve um momento alto, que aliás foi para mim o que começou tudo isto. Patron interrompeu a entrevista de Aries e ofereceu-lhe um bife. UM BIFE! Aries é vegan e Alberto simplesmente queria oferecer-lhe carne. Foi um segmento muito bom, deu para rir e para sentir a tensão entre os dois, algo que se vai mostrar importante nas seguintes semanas. Ah e não esquecer que alguém tem garantida uma oportunidade pelo título e esse alguém pode ainda cobrar a mala antes do Redemption ou até mesmo lá.
É esperar para ver, mas de certeza que os próximos 5 Impact não se devem perder.
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